domingo, 1 de agosto de 2021

Tegosa claudina (Eschscholtz, 1821)


Tegosa claudina (Eschscholtz, 1821), borboleta da família Nymphalidae, subfamília Nymphalinae

Suas lagartas são escuras e têm pontos mais claros que formam falsos anéis ao longo do corpo. O corpo é coberto de processos espinhosos e com finas cerdas. Sua cabeça tem a mesma coloração do corpo. Têm hábitos noturnos e gregários. Alimentam-se de várias plantas da família botânica Asteraceae como, por exemplo, as do gênero Mikania (Freitas, 1991).

sábado, 31 de julho de 2021

Anartia amathea (Linnaeus, 1758)

 



Anartia amathea (denominada popularmente, em língua inglesa, de CoolieScarlet Peacock,ou Tomato) é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Nymphalinae, encontrada em ambos os lados da cordilheira dos Andes, da Colômbia até a Argentina e norte do Chile; mas também no Caribe, em TrinidadTobagoAntíguaBarbados e Granada. Foi classificada por Carolus Linnaeus, com a denominação de Papilio amathea, em 1758. De acordo com Otero, esta é uma das borboletas mais comuns do Brasil.

Descrição

Indivíduos (machos) desta espécie possuem as asas de contornos serrilhados, com cerca de 4 centímetros, e são basicamente de coloração marrom, vistos por cima, com manchas brancas em seu interior. Outra superfície, de um marrom mais claro, pode ser avistada próxima ao corpo do inseto. Ambas as superfícies são divididas por uma faixa irregular, em vermelho. Por baixo, tal padrão se mistura com o de uma folha seca. Possuem dimorfismo sexual, com suas fêmeas apresentando um padrão de coloração similar, porém mais pálido.


Hábitos

Segundo Adrian Hoskins e Luiz Soledade Otero, esta espécie pode ser encontrada em floresta primária, ao longo das margens dos rios e em clareiras; mas também ocorrendo, principalmente, em habitats de floresta secundária e em brejoscampospastagensjardinspraças e pomares, em altitudes de até 1.600 metros. É ativa nas horas quentes do dia, mas também podem ser avistadas em momentos de chuva fraca. Em alguns locais elas são avistadas em grande quantidade. Se alimentam de substâncias retiradas de flores como a Lantana camara. A vida do adulto é curta, abrangendo entre uma e duas semanas.


Ovo, lagarta, crisálida e planta-alimento

As lagartas de Anartia amathea, nascidas de ovos isolados, se alimentam de plantas da família Acanthaceae Labiatae, ou de Melissa officinalis (erva-cidreira)..Seus ovos são verde-amarelados e suas lagartas são marrom-esverdeadas, moderadamente engrossadas e espinescentes. Dotadas de projeções como chifres em sua cabeça. Sua crisálida é lisa e de coloração verde-clara.

Subespécies

A. amathea possui três subespécies:

  • Anartia amathea amathea - Descrita por Linnaeus em 1758, de provável exemplar proveniente do Suriname ("Indii" na descrição).
  • Anartia amathea roeselia - Descrita por Eschscholtz em 1821, de exemplar proveniente do Brasil.
  • Anartia amathea sticheli - Descrita por Fruhstorfer em 1907, de exemplar proveniente da Bolívia.

Dione juno (Cramer, 1779)


Dione juno (denominada, em inglêsJuno Longwing; em seu estágio larvar, em portuguêsLagarta-preta-do-maracujá[5] ou, adultoBorboleta-do-maracujá) é uma espécie de borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Heliconiinae, nativa do México até o Paraguai. Foi classificada por Cramer, com a denominação de Papilio juno, em 1779. Suas lagartas são consideradas praga de algumas espécies de Passiflora.

Descrição

Indivíduos desta espécie possuem as asas moderadamente longas e estreitas, com envergadura de até 90 milímetros, e são de coloração laranja mais ou menos claro, vistos por cima, com faixa amarronzada, mais ou menos pronunciada, cruzando a parte superior das asas anteriores e outra bem menor, formando uma reentrância logo abaixo e na área frontal da asa.[9][7] Vistos por baixo, sua principal característica é padrão de manchas em prata que resplandecem na luz, principalmente nas asas posteriores.

Hábitos

Segundo Adrian Hoskins, esta espécie, como outras do gênero Dione, pode ser encontrada em muitos habitats e em qualquer altitude até 2.000 metros, sendo mais comuns em florestas com perturbação antrópica entre 200 e 800 metros; normalmente em áreas ensolaradas, como margens de riosencostas rochosas ou beiras de estradas. Se alimentam de substâncias mineralizadas do solo e de substâncias retiradas de flores como a Lantana camara.

Ovo, lagarta, crisálida e planta-alimento

lagarta de Dione juno causa danos severos às plantas de Passiflora (Maracujá). Em infestações severas, o dano torna-se muito intenso, podendo ocorrer desfolha total das plantas de maracujá. Dentre as espécies de Passiflora consumidas por suas lagartas, as menos afetadas são P. alata e P. foetida. Os ovos de Dinone juno, inicialmente de coloração amarela, são colocados em grupos de 70 a 140 indivíduos. As suas lagartas, ao eclodirem, passam por quatro cinco estágios no período de 19 a 27 dias até se tornarem indivíduos gregários, em seu último estágio larvar, de coloração marrom-escura, com pequenas manchas amarelas em tons escuros. A crisálida é cinzenta em sua coloração.

Subespécies

D. juno possui cinco subespécies:

  • Dione juno juno - Descrita por Cramer em 1779, de exemplar proveniente do Suriname.
  • Dione juno andicola - Descrita por Bates em 1864, de exemplar proveniente do Equador.
  • Dione juno huascuma - Descrita por Reakirt em 1866, de exemplar proveniente do México.
  • Dione juno miraculosa - Descrita por Hering em 1926, de exemplar proveniente do Peru.
  • Dione juno suffumata - Descrita por Brown & Mielke em 1972, de exemplar proveniente do Paraguai.

Diferenciação entre espécies

As borboletas Dione juno podem ser confundidas com duas outras espécies da mesma subfamília. Diferem de Dryas iulia pela menor envergadura e pela distribuição das manchas alares, em cima; além desta espécie citada não apresentar manchas em prata, em baixo. Diferem de Agraulis vanillae pelas manchas escuras das asas, em cima e em baixo.


Fonte: Dione juno – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

 

Marpesia petreus (Cramer, 1776)


Marpesia petreus (denominada popularmente, em inglêsRed Daggerwing ou Ruddy Daggerwing e, em portuguêsFogo-de-rabo) é uma espécie de inseto; uma borboleta neotropical da família Nymphalidae que se distribui do sul dos Estados Unidos até a Argentina. Foi classificada por Pieter Cramer no ano de 1776, citando o Suriname como sua localidade-tipoDifere de outras espécies do seu gênero por apresentar asas mais estreitas, de coloração laranja; sendo fácil de se reconhecer em pouso devido a seus prolongamentos negros, como caudas, no final das asas posteriores, e às três listras negras paralelas, acompanhando as asas anteriores e posteriores do inseto. Adrian Hoskins cita que, quando vista em voo, pode facilmente ser confundida com Dryas iulia que, muitas vezes, ocorre nos mesmos habitats. Vista por baixo, a borboleta apresenta o padrão de coloração típico de folha seca. Sua envergadura varia de 7 a 9.5 centímetros.


Hábitos

Marpesia petreus é uma espécie bem distribuída, podendo existir em florestas e áreas de vegetação menos densa (como parques de grandes cidades, em altitudes entre zero e 1.500 metros. Machos são vistos individualmente ou em grupos de até meia dúzia de indivíduos, absorvendo umidade mineralizada de leitos de rios secos, bancos de areia ou em trilhas florestais. Como ocorre com outras espécies de Marpesia, tendem a voar de um lugar para outro, abanando as asas e ficando nervosas quando alguém se aproxima; mas, se as temperaturas estão aprazíveis, por vezes, se alimentam e se aquecem com as asas abertas. Fêmeas passam a maior parte de suas vidas no dossel e são pouco avistadas.

Ambos os sexos alimentam-se de néctar de flores de várias espécies (incluindo Lantana).

Ciclo de vida

As lagartas de M. petreus se alimentam de folhas de espécies vegetais do gênero Anacardium (Anacardiaceae), Ficus - espécies Ficus caricaFicus citrifolia Ficus pumila - e Morus (Moraceae) e Xanthoxylum (Rutaceae). Em Ficus, a oviposição foi realizada em brácteas foliares de ramos novos, onde um único ovo é depositado. Quando emergem, as lagartas reúnem partículas de excremento na extremidade da folha, formando um filamento, onde permanecem quando estão repousando. Após a primeira muda (ecdise), a lagarta abandona o filamento e adquire o padrão característico de sua coloração (branca, vermelha, com manchas em negro e azul-esverdeado; apresentando dois filamentos enegrecidos em forma de antenas, na cabeça, e quatro filamentos enfileirados no dorso[11]), utilizando o dorso das folhas. A crisálida, de coloração amarela, se forma sob a folha da planta alimento e o desenvolvimento total, de ovo a adulto, varia de 28 a 37 dias; segundo estudo realizado com a espécie no estado do Rio Grande do Sul.

Subespécies

Marpesia petreus possui três subespécies:

  • Marpesia petreus petreus - Descrita por Cramer em 1776, de exemplar proveniente do Suriname.
  • Marpesia petreus rheophila - Descrita por Lamas em 1995, de exemplar proveniente do Peru.
  • Marpesia petreus damicorum - Descrita por Brévignon em 2001, de exemplares provenientes do México e Guadalupe.

Hesperocharis a. anguitia (Godart, 1819)




 Hesperocharis é um género de borboletas da família Pieridae. Elas são nativas das Américas


Junonia evarete (Cramer, 1779)




 Junonia evarete (Cramer, 1779), popularmente conhecida como Olho-de-pavão-diurno, é uma borboleta neotropical da família dos Ninfalídeos (Nymphalidae). Habita as planícies tropicais, áreas arbustivas e de matagal, ilhas, florestas primárias e secundárias, habitats urbanizados e suburbanizados e manguezais. Sua distribuição vai do sul da América do Norte à América do Sul, ocorrendo também nas Ilhas Caribenhas, em clima tropical e sub-tropical. Possue manchas características de olhos nas asas, que possuem uma envergadura entre 4,5 e 6,5 cm. De vôo muito rápido e baixo, a Olho-de-pavão-diurno prefere os lugares abertos (descampados) e ensolarados. Essa espécie é muito confundida com a espécie Junonia genoveva. As duas espécies possuem muitas subespécies e variações, o que torna difícil sua identifição ou diferenciação. A única forma de diferenciar Junonia evarete de Junonia genoveva é através da observação da porção ventral das antenas. Em J. evarete, a ponta das antenas varia entre cinza-claro e cinza-escuro, e é uniforme com o resto da antena. Em J. genoveva a superfície ventral da ponta das antenas é escura, marrom ou preta, e contrasta com a cor mais clara do restante da antena.

Reprodução

Os machos, geralmente, ficam pousados na vegetação ou no solo à espera de fêmeas receptivas, até mesmo o dia inteiro. A fêmea deposita seus ovos, individualmente, sob as folhas das plantas. É observado dimorfismo sexual no tamanho, com fêmeas frequentemente maiores que os machos.

Alimentação

Os adultos são nectarívoros. As larvas alimentam-se das folhas, preferentemente das plantas Gervão-cheiroso (Verbena Lacinata)Gervão (Stachytarpheta cayennensis) ou Mangue-branco (Laguncularia racemosa).


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Junonia_evarete

Vanessa myrinna (Fabricius, 1807)




 Vanessa myrinna (denominada popularmente, em língua inglesa, de Vivid Painted Lady) é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Nymphalinae, encontrada na Mata Atlântica do Brasil, na Colômbia, Equador e Peru até o Paraguai.[3] Foi classificada por Doubleday, com a denominação de Pyrameis myrinna, em 1849.

Descrição

Indivíduos desta espécie possuem as asas com envergadura de 5.6 a 6 centímetros, de contornos mais ou menos serrilhados e com tonalidades em vermelhorosa e laranja, vistos por cima; além de apresentar característicos desenhos marmoreados em negro e branco, na metade superior das asas anteriores, e marrom; principalmente com uma distinta faixa desta última tonalidade na região central das asas posteriores, onde também se localiza pequena área em azul, próxima à sua borda inferior. Vistos por baixo, apresentam, principalmente, desenhos em rosa na parte central das asas anteriores e um par de ocelos, bem visíveis, localizados em uma área de coloração marrom das asas posteriores.

Hábitos

Segundo Adrian Hoskins, esta espécie pode ser encontrada em uma ampla variedade de ambientes antrópicos; ao longo das margens de clareiras, em habitats de floresta secundária e em campos, áreas rochosas áridaspastagensjardins e praças, em altitudes de cerca de 1.800 a 3.000 metros. É ativa nas horas quentes do dia, tendendo a ser vistos em grupos de 2 ou 3 indivíduos. Se alimentam de néctar floral.


Fonte: Vanessa myrinna – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Riodina lycisca (Hewitson, 1853)



 A borboleta Riodina lycisca ocorre em florestas tropicais de planície. Grupos de até 20 machos são frequentemente encontrados no solo úmido ou nas bordas de lagoas e rios.

Alimentam-se ao final de manhã, quando costumam sentar com as asas abertas e andar ou pular sobre a terra. Ao contrário dos machos, as fêmeas não absorvem umidade do solo e ficam sobre a folhagem de plantas e pequenos arbustos.

A espécie é encontrada no Sul do Brasil, na Argentina e no Paraguai.

Fonte: G1 - Borboleta costuma sentar com as asas abertas para se alimentar - notícias em Especiais (globo.com)

Ascia monuste (Linnaeus, 1764)


 Ascia monuste, o grande branca do sul ou pirpinto na Argentina é uma borboleta que é a única espécie do gênero Ascia da família Pieridae.[1][2] Nesta espécie, os sexos podem diferir com a fêmea de cor clara ou escura. Pode ser encontrada nas costas do Atlântico e do Golfo dos Estados Unidos, e do sul, através da América tropical até a Argentina. É migratória ao longo da costa sudeste dos Estados Unidos, com desvios para Maryland, Kansas e Colorado.[3][4][5]

Subespécies

  • Ascia monuste monuste (sul dos Estados Unidos até o Suriname)
  • Ascia monuste phileta
  • Ascia monuste virginia ilhas, São Vicente)
  • Ascia monuste eubotea (Cuba)
  • Ascia monuste orseis (Brasil, Argentina)[6]
  • Ascia monuste suasa (Peru)
  • Ascia monuste automate (Argentina)
  • Ascia monuste raza (Baja California Sur)

Tegosa claudina (Eschscholtz, 1821)

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